quarta-feira

PONTILHADO

Deslizam as vozes suadas pelas gargantas dos dedos
Gritantes, ventosas dos lábios estilhaçando molduras
Caricatas, emersão de pelos borbulhando na espinha
Efusiva, cratera de delírios, de lírios, de rios.

Ponta de passo, no meio do braço, abraço
E passo.
Na beira das pernas laço um calço 
E alço.

Subo e sumo

Derreto e desço

Afogo no fogo e morro.



Um comentário:

  1. lutamos por aqueles que erguem a voz e gritam que ainda somos os mesmos e com direitos de livre pensamento! Ao menos este pensamento não é coisa do monopólio do uso e desgasto da produção.
    "NÃO GESTÁVEL PELA HEGEMONIA, NÃO ENGOLÍVEL; A REALIZAÇÃO DO INCONCEBÍVEL"!

    ResponderExcluir